1º terminal da Amazônia

Amapá terá controle do açaí que entra no Estado
Está previsto para o início de abril a construção do primeiro terminal destinado a embarque e desembarque de açaí da Amazônia. O projeto é do Sindicato dos Produtores e Beneficiadores dos Produtos da Floresta do Estado do Amapá (Sindaçaí), em parceria com o Governo do Estado. Através do terminal será possível manter o controle de toda a produção que entra no Amapá pela rampa do Santa Inês.

O terminal será construído onde atualmente é desembarcado o fruto, na orla do Santa Inês. Depois de concluída a obra além de promover a higiene do açaí que é consumido no Estado, o terminal proporcionará a melhoria na qualidade de trabalho das pessoas que manuseiam o produto diariamente. Segundo o presidente do Sindaçai, Eduardo Sousa, na rampa não há uma preparo para receber o fruto, pois o mesmo fica exposto ao sol e a chuva. “Nós queremos que açaí tenha uma melhor qualidade, se houve muito falar de doença de chagas e nós estamos expostos por não termos um controle dos produtos que entra no Estado, a partir da construção do terminal faremos um levantamento de todas as atividades relacionadas ao fruto e de todas as pessoas que trabalham com o mesmo”, disse.

O terminal será construído em uma moderna estrutura, que servirá também como ponto de lazer e visitação turística. Além da atividade afim do local, o projeto prevê espaços destinados a exposição e venda de produtos. Um deles será denominado de butique do açaí, onde turistas poderão conhecer e provar o produto. “O terminal de abastecimento denominado feira do açaí, é um atrativo a mais para a Orla, ali será o principal ponto de organização para toda cadeia produtiva do fruto, a partir daí nos teremos um controle de toda essa produção”, explica.

O presidente ainda ressalta que no local terá uma máquina de bater açaí, no padrão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A nossa idéia é que o turista saiba como se manuseia o açaí e para que ele possa degustar o fruto batido na hora. Além dos produtos derivados da fruta”, conclui.

Materia: Adryany Magalhães